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Dilemas, vícios e procrastinação: veja como resolvê-los

  • Foto do escritor: Rose Soares
    Rose Soares
  • 22 de set. de 2020
  • 2 min de leitura

Fazer faculdade ou empreender? Ter um filho ou investir na carreira? Comprar um apartamento ou um motorhome? Ao longo da nossa vida, vários desses questionamentos vão aparecendo e nem sempre é fácil escolher por qual caminho seguir. Para te ajudar a tomar uma decisão de forma clara e segura, a PNL tem algumas técnicas e estratégias. Conheça, agora, como ela atua na resolução de conflitos internos.

Com 45 anos de idade e casada há algum tempo, uma cliente nos procurou, pois estava em um dilema: ser mãe ou não? Tinha um lado dela que gostaria de ter filho, mas tinha outro lado que preferia seguir se aperfeiçoando na carreira. Em casos como esse é essencial conversar com as duas partes e entender o que cada uma delas quer trazer de benefício para a pessoa. Com intervenções específicas, é possível que as partes se conversem e se integrem, para que assim, você tenha comportamentos mais congruentes com os dois lados, como aconteceu com essa cliente. Ao final das sessões, ela entendeu que seu trabalho com terapia preencheria a sua necessidade de cuidar, que era uma demanda da parte que queria ser mãe, assim ela optou por seguir com sua carreira. Ainda no campo dos conflitos internos há um tema que costuma aparecer com bastante frequência: o vício. Quem costuma fumar, por exemplo, muitas vezes quer largar esse hábito, mas o prazer imediato que o ato proporciona acaba abalando suas forças. A estratégia para vencer o vício é fazer com que a pessoa sinta prazeres semelhantes ou até maiores aos proporcionados pelo hábito atual, mas com outro comportamento! Então, no caso de fumar, é importante encontrar valores mais atraentes, como qualidade de vida, e também ressignificar a identidade dessa pessoa (ajudá-la a se ver além do cigarro). Quando ela conseguir visualizar que há outros valores envolvidos, ou seja, que o objetivo final é bem maior do que só parar de fumar, há uma grande chance do vício se desinstalar da mente. Outra causa de conflito interno é a procrastinação. Nele, a pessoa se divide entre a obrigação do "tenho que fazer algo" e o prazer instantâneo com outras atividades. Nesse caso, o simples uso da expressão "tenho que... " já gera angústia, e a sensação ruim é potencializada ao se imaginar executando aquela tarefa. Mas há uma técnica para reverter essa situação e fazer algo que você não queira. Se, por exemplo, você odeia lavar louça, imagine sua pia já limpinha e você no sofá descansando. A dica aqui é imaginar o final do processo, pois ao pensar no ganho de fazer aquela atividade, a sensação ruim diminui e te motiva a concretizar a tarefa. De modo geral, em todos esses casos, a grande lição que fica é que o objetivo não é debater com os conflitos, mas sim negociar com eles!


 
 
 

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